sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Violino


Não tem som que se iguale ao som desse maravilhoso, magnifico e estraordinário instrumento...
essa é uma das minhas maiores paixões...e sonhos...ainda não toco mas como ja disse é uma paixão e um sonho, vou lutar por ele...
O violino é pra mim uma inspiração..não tem nada mais relachante e virtuoso do que as notas maravilhosas que saem deste intrumento.
UMA VERDADEIRA OBRA DE ARTE.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

O VALE DA INQUIETUDE



Dantes, silente vale sorria.
Era um vale onde ninguém vivia.
Haviam todos partido em guerra,
deixando os doces olhos de estrelas noturnamente velarem pelas
flores formosas daquela terra,
em cujos braços, dia após dia,
a luz vermelha do sol dormia.
Não há viajante que, hoje, não fale
sobre a inquietude do triste vale.
Lá, agora, tudo é só movimento,
exceto os ares, pesando, adustos,
nas soledades de encantamento.Ah! nenhum vento move os arbustos
que vibram como as ondas gelada s
em torno às Hébridas enevoadas!
Ah! nenhum vento essas nuvens guia,
murmurejantes, nos céus insanos,
e que se arrastam, por todo o dia,
sobre violetas, que alguém diria
serem milhares de olhos humanos,
e sobre lírios, de haste pendida,
chorando em tumba desconhecida,
tremendo; e sempre caem, com o perfume,
gotas de orvalho do flóreo cume,
chorando; e desce, nas hastes frias,
um pranto eterno de pedrarias.

Silêncio

Há qualidades incorpóreas,
de existência dupla,
nas quais segunda vida se produz,
como a entidade dual da matéria e da luz,
De que o sólido e a sombra espelham a evidência.
Há pois, duplo silêncio; o do mar e o da praia,do corpo e da alma; um,
mora em deserta região que erva recente cubra e onde,
solene,
o atraia lastimoso saber; onde a recordação
O dispa de terror; seu nome é "nunca mais";
E o silêncio corpóreo.
A esse, não temais!Nenhum poder do mal ele tem.
Mas, se uma hora Um destino precoce (oh, destinos fatais!)
Vós levar as regiões soturnas,
que apavora sua sombra, elfo sem nome, ali onde humana palma Jamais pisou,
a Deus recomendai vossa alma!

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Noite.



Fria noitepresença que chega junto com fogo união em êxtase.Nada se sabe apenas um desejo tristeza em uma história acompanhando a escuridão.
Vem a noite prazer em seu manto
sons e música e lá fora, o frio
Ao restante fima marca da presença
mas foi-se o rosto junto com a noite
Novamente mais tarde vem a noite, vem um rosto vem o fogo, vem o êxtase
momentos de graça.
Fecha-se um ciclo tudo ao fim vai-se a noite vai-se o rosto a noite para ser lembrada e o rosto para ser esquecido

domingo, 25 de novembro de 2007



Saboreias o pesadelo da tua dorBaixas o teu olhar submissoEu observo, incapaz de sorrirÉ a mágoa torturante que nos acariciaO meu olhar frio desesperaOs teus lábios tristes chamam-meSinto-te implorar por salvação
Mas eu não estou presenteMaravilho-me com as tuas lágrimasApenas triste por não te salvarSinto a tua agonia desesperadaÉ a mesma agonia que me aprisionaTento ignorar esta tentação cruelPor isso não te salvo dessa aflição
Fico apático perante a tua mágoaDeixo-te afogar nas tuas lágrimasDeixo-me levar por este castigoPuno-me a mim mesmo por esta dorMas deixo-te provar as lágrimasEste martírio une-nos os doisNum sofrimento flagelante de prazer
Solta os teus medos aterrorizantesAgora a solidão e indiferença reinamA tua dor transforma-se em lágrimasTu desesperas sem salvaçãoEu nada faço para me redimirDeixo as tuas lágrimas de angústia correrApenas sofro com o teu desgosto

sábado, 24 de novembro de 2007

.....O Amor.....
Quando o amor vos chamar, segui-o; embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados; E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe, embora a espada oculta em sua plumagem possa ferir-vos; E quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.Pois da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica. E da mesma forma que contribui, trabalha pra vossa poda. E da mesma forma que alcança vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que embalam ao sol. Assim também desce até vossas raízes e as sacode no seu apego á terra. Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao coração.Ele vos debulha para expor nossa nudez.Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.Ele vos mói até extrema brancura.Ele voz amassa até que vos torneis maleáveis.Então, então ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma em pão místico de banquete divino.Todas essas coisas o amor operara em vos para que conheçais os segredos de vossos corações e, com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.Todavia, se no vosso temor, procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,Então seria melhor para vos que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor,Para entrar num mundo sem estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.O amor não dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.O amor não possui e não se deixa possuir.Pois o amor basta-se para a si mesmo. Quando um de vos amo, que não diga: “Deus está no meu coração”, mas que diga antes: “eu estou no coração de Deus”.E não imagineis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinara ela próprio o vosso curso.O amor não tem outro desejo senão de atingir sua plenitude.Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, sejam estes os vossos desejos:De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite;De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor;E de sangrardes de boa vontade e com alegria;De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;De descansardes ao meio-dia e meditar sobre o êxtase do amor;De voltardes para casa à noite com gratidão;E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança.
...
O amor muito bem transcrito em um resumo de Gibran.;um dos melhores poemas que ja li sobre o amor...descreve muito bem meu pesamento sobre a verdade sobre o amor.
livro : O PROFETA..(Gibran Khalil Gibran )-

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

O Silencio da Alma



Se um dia quiser entender meu silencio, pense que ele he a arma mais mortal que existe pois nele há todos os meus segredos e todas as suas confissões , todos os meus desejos e todos os pedaços dos seus corações, todas as minha verdades e todas as suas mentiras, todo o meu rancor e todas as suas lagrimas, toda a minha esperança e todo o seu desprezo ... Lembre-se que meu silencio só vai acabar quando oh seu começar, ate o sussurro da tua alma he audível ao meu silencio, pois ele tudo ouve e prefere nada dizer... Talvez você se pergunte se no meu olhar você vai encontrar a resposta do meu silencio, mas só vai descobrir que um olhar vale mais do que mil palavras e oh meu tem mistérios que nem você, nem eu e nem ninguém vão entender, mistérios de uma alma confusa, cansada de ouvir mentiras e faminta por confiança, confiança essa que poucos deram a ela, mas esses poucos souberam saciar minha alma e ela pagará a divida sempre que precisarem, minha alma vai ajudar a cada um que a alimentou, com tudo que ela puder...